A Força dos Coletivos na Potencialização de Negócios

Marcio Okabe Palestrante
mudeafrequencia
Published in
5 min readApr 19, 2024

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Foto: Curso Negócios Colaborativos com Oswaldo de Oliveira e Thomas de Lara na Escola São Paulo de Economia Criativa

No limite, como disse Oswaldo Oliveira, o fenômeno das casas colaborativas é tão simples quanto “pessoas se conectando e se reconhecendo por paixões comuns, por afinidades e até por necessidades comuns, e tentando materializar coisas juntas”.
Fonte:
https://medium.com/educa%C3%A7%C3%A3o-fora-da-caixa/cena-6-casas-colaborativas-e991856b0f20

Artigo criado com ajuda do ChatGPT 4
Gostaria de um artigo curto que fale sobre a importância de formar COLETIVOS como forma de potencializar negócios e que traga 3 argumentos embasados em grandes autores ou pensadores que sejam convincentes para as pessoas se mobilizarem em um coletivo. Citar os 3 principais valores que devem existir em um COLETIVO cuja meta é formar uma rede de CONFIANÇA para aprender, ensinar e fazer negócios baseados no paradigma da abundância e colaboração.

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No mundo empresarial contemporâneo, a formação de coletivos tem se mostrado uma estratégia eficaz para ampliar horizontes e maximizar resultados. O conceito de coletivo, que remete a um grupo de indivíduos atuando em conjunto em prol de objetivos comuns, pode ser uma poderosa alavanca para o sucesso empresarial. Este artigo busca destacar a importância desses coletivos, apoiando-se em argumentos de renomados autores e pensadores, e elucidar os valores essenciais para a criação de uma rede de confiança voltada para o aprendizado, ensino e negócios fundamentados na abundância e colaboração.

1. Sinergia e Inovação — Peter Drucker Peter Drucker, considerado o pai da administração moderna, já afirmava que a inovação é um instrumento poderoso do empreendedor. Os coletivos intensificam a inovação através da sinergia. A soma de habilidades distintas e perspectivas diversas resulta em soluções mais criativas e efetivas, exatamente como Drucker advogava quando dizia que a melhor maneira de prever o futuro é criá-lo.

2. Inteligência Coletiva — Pierre Lévy A noção de inteligência coletiva, cunhada pelo filósofo Pierre Lévy, ressalta a capacidade de grupos em combinar esforços intelectuais para evoluir em direção a um objetivo comum. Nos coletivos empresariais, essa inteligência compartilhada conduz à aceleração do aprendizado e ao refinamento contínuo de processos e produtos, otimizando o desempenho do negócio.

3. Capital Social — Robert Putnam O sociólogo Robert Putnam discute a importância do capital social, que é o valor que as relações entre pessoas trazem para a sociedade. Em um coletivo, o capital social é ampliado, já que as conexões entre os membros fortalecem a confiança e a cooperação, elementos essenciais para a realização de negócios eficientes e duradouros.

Valores Fundamentais de um Coletivo Baseado em Confiança, Abundância e Colaboração:

  • Confiança: A confiança é a espinha dorsal de qualquer coletivo bem-sucedido. Ela permite que os membros compartilhem conhecimento abertamente e trabalhem juntos sem reservas, criando um ambiente propício para a inovação e crescimento mútuo.
  • Generosidade: O paradigma da abundância é alimentado pela generosidade, entendida como a vontade de compartilhar recursos, conhecimento e reconhecimento. Em um coletivo, a generosidade facilita a circulação de ideias e a construção de uma rede de apoio sólida.
  • Colaboração: Colaboração é mais do que simplesmente trabalhar juntos; é uma atitude que promove a integração de competências e a busca por objetivos comuns, resultando em uma força coletiva que supera a soma das partes individuais.

Ao incorporar esses valores, os coletivos se tornam incubadoras de sucesso, transformando a forma como os negócios são concebidos e realizados. A união estratégica de talentos, a partilha de conhecimento e a construção de relações baseadas no respeito mútuo e na colaboração não são apenas ideais nobres, mas também estratégias empresariais comprovadamente eficazes para prosperar em um mundo cada vez mais interconectado e dinâmico.

A Conexão dos Coletivos e o Poder da Colaboração — Insights de Rachel Botsman e Clay Shirky

A era digital trouxe uma revolução na maneira como interagimos, colaboramos e fazemos negócios. Dentro desse contexto, formar coletivos é uma estratégia que pode amplificar o alcance e a eficácia de iniciativas empresariais. Rachel Botsman e Clay Shirky, dois pensadores contemporâneos que apresentaram ideias transformadoras em palestras do TED, oferecem insights valiosos sobre como os coletivos podem ser catalisadores de mudança e sucesso nos negócios.

4. Economia da Confiança — Rachel Botsman Rachel Botsman, especialista em confiança e consumo colaborativo, argumenta que estamos entrando em uma era em que a confiança é moeda corrente. Em sua visão, o “capital da reputação” se torna um ativo poderoso. Dentro de coletivos, a construção de uma reputação confiável entre os membros e para o mundo externo é essencial. Quando os membros de um coletivo confiam uns nos outros, eles compartilham mais do que recursos; compartilham reputações e, consequentemente, ampliam suas oportunidades de negócios.

5. Excedente Cognitivo — Clay Shirky Clay Shirky fala sobre o conceito de “excedente cognitivo”, que é a ideia de que a colaboração e o compartilhamento de ideias através de redes digitais podem transformar o tempo livre das pessoas em realizações surpreendentes. Em coletivos, esse excedente se torna um recurso valioso. A colaboração permite que os membros do grupo usem seu tempo livre e habilidades para contribuir de maneira significativa, impulsionando a inovação e a criatividade nos negócios. Shirky evidencia que quando as pessoas são motivadas por um propósito e equipadas com as ferramentas certas, elas podem colaborar em escalas e de maneiras que eram impossíveis antes.

Valores Intrínsecos a Coletivos Segundo Botsman e Shirky:

  • Confiança Mútua: Inspirado por Botsman, a confiança deve ser a pedra angular de qualquer coletivo. Ela não apenas promove a transparência mas também encoraja a partilha de riscos e recompensas.
  • Compartilhamento de Propósito: Alinhado ao pensamento de Shirky, quando os membros de um coletivo compartilham um propósito comum, eles são capazes de mobilizar recursos e energia de forma mais eficiente, alcançando resultados que seriam inatingíveis individualmente.
  • Engajamento Ativo: A participação ativa dos membros, enfatizada por ambos os pensadores, é vital. O envolvimento ativo fomenta um senso de propriedade e responsabilidade pessoal em relação aos objetivos do grupo.

Com a visão de Botsman sobre a confiança como moeda de troca e a de Shirky sobre o aproveitamento do excedente cognitivo, fica claro que os coletivos são mais do que a soma de suas partes. Eles representam uma nova dinâmica de trabalho, onde a colaboração e a confiança não são apenas elementos desejáveis, mas fundamentais para o sucesso e a inovação nos negócios modernos.

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