Ainda Estou Aqui vence o Oscar 2025 — Me lembrei do Ayrton Senna
Fazia muitos anos que não pulava de alegria ao ver uma vitória do Brasil. Como não assisto mais futebol (essa é uma longa história) e mesmo nas olimpíadas não tivemos um destaque tão grande como foi o Oscar de Melhor Filme Internacional para o filme “Ainda Estou Aqui”.
Eu lembrei dos tempos que assistia Ayrton Senna e da música da vitória. Ayrton Senna me lembra os tempos de adolescente e de faculdade, quando tinha muitos sonhos que não se realizaram, mas a gente aprende que a FELICIDADE está na jornada.
Ontem o sentimento ORGULHO DE SER BRASILEIRO pulsou forte e lembrei de Chico Xavier e o livro “Brasil, coração do Mundo e Pátria do Evangelho”. O Brasil é formado por tantas raças e povos de diferentes países, e com tantas religiões que — apesar das diferenças — convivem em harmonia.
Um filme que homenageia uma mulher guerreira — Eunice Paiva — que teria tudo para deixar o medo diminuir o seu brilho, mas que enfrentou a injustiça até que o ERRO do governo fosse publicamente reconhecido.
Além disso, ela se tornou uma das advogadas mais importantes na defesa dos povos originários.
Muitos não sabem, mas Eunice Paiva foi uma verdadeira heroína na defesa dos povos indígenas no Brasil. Se tornou advogada com idade mais avançada transformando sua dor em coragem e se tornou a voz jurídica daqueles que nunca foram ouvidos.
Nos anos 1980, quando o povo Zoró estava à beira da extinção, dizimado por doenças e pela invasão de suas terras, Eunice fez o que muitos não tiveram coragem de fazer: enfrentou o sistema e provou que aquele povo tinha o direito de existir. Seu parecer jurídico foi decisivo para a demarcação do território indígena, garantindo que os Zoró não desaparecessem da história.
Ela não buscava holofotes, mas sua luta mudou destinos, salvou vidas e deixou um legado invisível, porém imortal. Essa história já daria outro filme — mas, como toda heroína silenciosa, seu maior prêmio foi ver a justiça prevalecer.
Hoje, os Zoró vivem, resistem e prosperam. E isso não teria sido possível sem Eunice Paiva.
Hoje estou com 56 anos e não tive nenhuma tragédia familiar, mas a minha decisão de transformar o ORIGAMI EM UMA MISSÃO tem sido uma jornada árdua e desafiadora. E quando me sinto desanimado, lembro da frase do Ayrton.
“Seja quem você for, seja qual for a posição social que você tenha, alta ou baixa, tenha sempre muita força, muita determinação e faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá.”
Ayrton Senna
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